Queda de Cabelo
O ciclo de vida do cabelo é marcado por uma sucessão de fases durante as quais o mesmo cresce, mantém o crescimento, regride e cai. Apesar de hoje em dia o cabelo ser um símbolo de boa imagem e saúde, a sua principal função é fisiológica: proteger o couro cabeludo e, em última instância, o cérebro/crânio.
Ciclo de Vida do Cabelo
O crescimento e a queda de cabelo ocorrem de forma cíclica ao longo do tempo. De uma forma simples podemos dividir o crescimento do cabelo em 3 fases:
ANAGÉNESE
Fase de crescimento ativo, que pode durar entre 2 a 6 anos e na qual se encontram 85 - 90% dos cabelos.
É caracterizada por uma intensa atividade metabólica no bolbo capilar: as células multiplicam-se. É uma fase regulada por fatores de crescimento necessários para que o cabelo cresça forte e saudável.
CATAGÉNESE
Também denominada fase de regressão, tem a duração de 2 a 3 semanas e representa a fase de transição entre a fase de crescimento e a fase de repouso.
Aqui encontram-se menos de 1% dos cabelos. É quebrada a ligação entre a papila folicular e o bolbo capilar e a matriz morre.
TELOGÉNESE
Fase de repouso, com duração de cerca de 3 meses e envolve 10 - 15% dos cabelos. Nesta fase o cabelo permanece em repouso.
O cabelo morto separa-se então da papila folicular e progride lentamente em direção ao exterior do couro cabeludo; quando empurrado para fora por um novo cabelo mais jovem, cai (fase de exogénese).
A queda de cabelo é um fenómeno que ocorre naturalmente ao longo do ciclo do cabelo e, de uma forma geral, não é motivo de alarme.
Existem algumas situações de desequilíbrio em que a percentagem de cabelos na fase anagénica pode cair abaixo de 80% de todos os cabelos. Da mesma forma, os cabelos na fase telogénica pode estar numa proporção superior a 20%.
Assim a queda de cabelo torna-se excessiva.
Esta perda anormal de cabelo pode ainda ser acompanhada pelo enfraquecimento da estrutura do mesmo.
As principais causas de queda de cabelo, quer no homem ou na mulher, são algumas doenças, deficiências nutricionais, envelhecimento, desequilíbrios hormonais e stress. Dentro das doenças mais frequentes que podem afetar o ciclo do cabelo estão a alopécia androgenética, o eflúvio anagénico, o hirsutismo, a miniaturização capilar, o eflúvio telogénico, entre outras.
Alopécia Androgenética
A alopécia androgenética representa a forma mais comum de perda de cabelo. Sem consequências à saúde física, conduz a alterações na aparência que podem originar distúrbios emocionais e exercer um peso enorme na autoestima, tanto de homens como de mulheres.
Trata-se de um processo fisiológico da espécie humana causado pela ação de androgénios (hormonas sexuais), ao longo dos anos, sobre o folículo, debilitando-o progressivamente. Não deixa sequelas cicatriciais e é também conhecido como “calvície comum”.
A alopécia androgenética é um processo fisiológico que conduz a alterações na autoestima, tanto em homens como em mulheres.
Inicia-se geralmente após a puberdade e é caracterizada por um encurtamento da fase anagénica do ciclo do cabelo.
No homem existe uma perda progressiva de cabelo mais proeminente nas regiões do vértex e frontotemporal.
Na mulher a linha frontal é poupada e verifica-se uma perda apical difusa com alargamento da região central.
Desta forma, a alopécia androgenética não é tão evidente nas mulheres como nos homens.
Que fatores contribuem para o seu aparecimento?
Para o surgimento da alopécia contribuem tanto fatores genéticos como hormonais mediados pela di-hidrotestosterona (DHT). Existe uma diminuição progressiva dos folículos pilossebáceos como consequência da ação da 5-alfa-redutase sobre os folículos e, consequentemente, um aumento da secreção sebácea.
Qual a melhor forma de prevenir ou tratar?
Existem medicamentos específicos que reduzem a atividade da enzima 5-alfa-redutase, no entanto medidas como a higiene do couro cabeludo e contestar a ideia de que a lavagem frequente aumenta a queda de cabelo (já que é absolutamente um mito), podem ajudar.
Embora na maioria dos casos a alopécia seja um processo lento e progressivo (durante anos), os folículos que atrofiam totalmente já não são recuperáveis.
Desta forma, a importância de um tratamento atempado pode otimizar resultados e prevenir a queda da massa capilar. Pode ser ainda considerado um transplante capilar, aconselhando-se com o seu médico dermatologista.
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