Elasticidade da Pele
O envelhecimento cutâneo altera a quantidade e a integridade do colagénio na pele, uma vez que afeta a sua qualidade e, consequentemente, o funcionamento geral da pele. À medida que os seus níveis começam a diminuir, há um enfraquecimento do suporte estrutural cutâneo. A pele perde volume e firmeza, podendo provocar a formação de rugas, o aumento da fragilidade, o espessamento cutâneo e o aparecimento de manchas.
A Pele
A pele é o maior órgão do corpo humano e atua como barreira protetora contra agentes externos, sendo composta por três camadas:
A epiderme é a camada mais externa da pele e é responsável por proteger o organismo contra agentes externos, manter o corpo hidratado e produzir novas células cutâneas.
A derme é a camada intermédia da pele e protege o organismo contra possíveis danos, dá suporte estrutural à epiderme, produz suor e pêlo e permite-nos sentir diferentes sensações. Esta camada é também responsável por conferir resistência e elasticidade à pele, através da ação sinérgica do colagénio e da elastina.
A hipoderme é a camada mais profunda da pele, com capacidade de proteger o organismo contra traumas físicos, armazenar energia e conectar a pele aos músculos e ossos.
O Colagénio
O colagénio é a principal proteína encontrada na matriz extracelular da pele, juntamente com a elastina e o ácido hialurónico, desempenhando um papel fundamental na estrutura de tecidos, como a pele e os ossos.
As fibras de colagénio conferem integridade estrutural à pele formando uma rede densa em toda a derme, proporcionando rigidez e integridade. Existem cerca de 28 tipos diferentes de colagénio no organismo humano, sendo os principais:
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Tipo I, o mais abundante, está presente na pele, tendões, vasos sanguíneos, órgãos e ossos;
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Tipo II está predominantemente presente na cartilagem;
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Tipo III é comumente encontrado junto com o tipo I.
Os tipos de colagénio envolvidos na arquitetura e fisiologia da pele são, predominantemente, do tipo I e tipo III.
O Ciclo do Colagénio
A síntese de colagénio varia nas diferentes fases da vida e a proporção relativa dos tipos de colagénio muda na pele com a idade. A pele jovem é composta por 80% de colagénio tipo I e cerca de 15% de colagénio tipo III. A partir do início da idade adulta, a produção de colagénio diminui naturalmente cerca de 1% a 1,5% a cada ano. No entanto, este declínio pode ser agravado pelo estilo de vida e/ou fatores externos.
As fibras de colagénio, na pele envelhecida, tornam-se mais espessas e muito mais curtas, resultando na perda de colagénio tipo I. A densidade de colagénio e elastina na derme diminui, pelo que a estrutura e a elasticidade da pele degradam-se, tornando-a mais fina e rígida.
Envelhecimento Cutâneo
O envelhecimento cutâneo é um processo fisiológico complexo que afeta vários constituintes da pele e, consequentemente, a sua aparência. O processo de envelhecimento da pele é controlado por variações genéticas e hormonais (envelhecimento intrínseco) e por componentes extrínsecos – tabagismo, consumo de álcool, exposição solar crónica, stress, insuficientes horas de sono, entre outros (envelhecimento extrínseco).
Todos estes fatores originam alterações estruturais nas células da pele e na textura da derme. O envelhecimento cutâneo altera a quantidade e a integridade do colagénio na pele, uma vez que afeta a qualidade do colagénio e, consequentemente, o funcionamento geral da pele. Uma derme envelhecida é caracterizada por alterações na produção e formação de fibras de colagénio e elastina. As fibras de colagénio tornam-se desorganizadas e a elastina acumula-se de forma anormal.
À medida que os níveis de colagénio começam a diminuir há um enfraquecimento do suporte estrutural da pele. A pele perde volume e firmeza, podendo provocar a formação de rugas, o aumento da fragilidade, o seu espessamento e o aparecimento de manchas.
A redução na produção de colagénio também se reflete na perda de ácido hialurónico, afetando a hidratação e elasticidade da pele.
Suplementação com Colagénio
Uma resposta ao processo de envelhecimento é ter uma abordagem nutricional correta. Manter uma dieta equilibrada e um bom fornecimento de macro e micronutrientes de forma a manter a fisiologia das células e dos tecidos do corpo humano.
A estimulação da produção de colagénio e inibição da sua degradação pode ser alcançada através de tratamentos estéticos cirúrgicos, tratamentos tópicos ou suplementação oral.
Os suplementos alimentares com péptidos bioativos de colagénio hidrolisados, em combinação com vitaminas, minerais e antioxidantes, são frequentemente utilizados para melhorar a elasticidade e hidratação da pele e as rugas. Além disso, têm benefícios para o crescimento e fortalecimento das unhas.
A principal diferença entre o colagénio e os péptidos de colagénio é que os segundos são geralmente melhor absorvidos pela corrente sanguínea por serem a forma mais fragmentada de colagénio.
O colagénio VERISOL® é uma fórmula alemã patenteada, cuja eficácia foi demonstrada em numerosos ensaios clínicos em humanos. É composto por péptidos bioativos de colagénio especialmente desenvolvidos para a manutenção da saúde da pele, suavizando a formação de rugas e contribuindo para um aumento da elasticidade e da firmeza deste importante órgão. Além disso, também pode ajudar no fortalecimento das unhas e do cabelo.
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A nossa sugestão
Sibilla S, et al. An Overview of the Beneficial Effects of Hydrolysed Collagen as a Nutraceutical on Skin Properties: Scientific Background and Clinical Studies. Open Nutraceuticals J. 2015;8:29-42.
Proksch E., et al. Oral Intake of Specific Bioactive Collagen Peptides Reduces Skin Wrinkles and Increases Dermal Matrix Synthesis. Skin Pharmacol Physiol. 2014;27:113-119.
Proksch E., et al. Oral Suplementation of Specific Collagen Peptides Has Beneficial effects on Human Skin Physiology: A Double-Blind, Placebo-Controlled Study. Skin Pharmacol Physiol. 2014;27:47-55.
Reilly DM., et al. Skin Collagen Through the Lifestages: Importance of Skin Health and Beauty. Plast Aesthet Res. 2021;8:2.